... de coisas que saltam para o colo, com cheiro do passado, vestidas de praia e seus bandos de adolescência, de namoros envergonhados e espreitares em biquinis, de mesas abarrotadas de imperiais e bolsos vazios de dinheiro para mais, de motos que dançam por entre carros num grito pela liberdade de um asfalto inconsciente, de balizas de pedras, de lindas raparigas, de muros pejados de vagar em esperas por nada de especial, que não fosse o próximo amigo, a cara seguinte de um mundo secreto e só nosso, em tardes assim que me levam à rua e sua magia de universo sem igual, o nosso, o dos olivais, de tantos olivais, diferentes como só uma familia pode suportar e entender .. é em tardes assim que me faz sentido o ' preto e branco ' das quadradas fotografias da kodak que um dia desgraçadamente perdi ... Por isso, talvez por isso ...
... hoje venho como alguém a quem não apetece mesmo nada deixar morrer este espaço. E se ele se basta com tão pouco, um vir aqui de tempos a tempos, somos tantos, hoje hei-de ser eu a empurrar o écran um pouco mais para baixo.
Aspirando ao Templo Místico do Ser
Há 1 dia
1 comentário:
Texto simpático, a puxar por mais memórias sim aquelas...aquelas mesmo, que estão esquecidas, perdidas, por pouco faladas e que vamos ver desfilando aqui e ali levantando um pouco mais do véu das nossas vivências, das desgraças, das alegrias, abrindo uma cor, um cheiro, uma lembrança, uma gargalhada, dos bons e maus momentos vividos no passado aos poucos recordados!! Bom blogue ... previlégio passar por aqui...
Olivalense
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