quinta-feira, 9 de outubro de 2008

vizinhanças

A pasta escondida


O pretexto foi a grappa mas aquela pasta acabou por inadvertidamente tornar-se a estrela da noite. É que as paredes da casa denunciavam a arte, o traço, o olhar. Vasculhámos à procura de sinais, rastos da evidência de uma expressão mais própria. Ele, o artista, tímido - tão acanhado que é impossível denunciá-lo - lá condescendeu em abrir o espólio. E lá de dentro saltaram esboços, cores, formas mais ou menos acabadas que nos seduziam.

Concentração máxima