Terá sido talvez há mais de 4 anos que descobri os blog’s, então chegado na esteira de
saborosas palavras amigas. Depois, quase acidentalmente, acabei por criar um, e isso fez com que me tivesse aproximado mais da escrita e dos autores que na altura proliferavam por esta blogosfera. Fui dessas visitas coleccionando alguns sítios pelos quais passei a investir nas minhas voltas matinais, e ao lado do primeiro fui juntando aos poucos uma dúzia de blogs que faziam então parte das minhas preferências. Os blogs são efémeros, e parte terá já desaparecido, mas felizmente nem todos, e continuo a poder manter acérrimas visitas ao primeiro blog que visitei, e a este outro:
A memória inventada, (ali na coluna da esquerda, também). É notória a qualidade da escrita do Vasco Barreto, mas foi principalmente uma rubrica que o mesmo alimentou em tempos no seu blog, associada a uma narrativa futebolística das suas memórias de miúdo - e sob a qual escreveu exactamente 100 post’s - que me levou quase alienado nas viagens pelos Olivais do nosso tempo, razão essa porque aqui o destaco.
Rapaziada (as meninas que me desculpem, mas o tema futebolístico quase me obriga a este tom exclamativo), recomendo vivamente que beberiquem estas histórias da “
a bola no olival”. E permitam-me dois conselhos: mergulhem naquilo de baixo para cima para lhe seguirem a ordem cronológica (se bem que, e apesar de alguma sequência narrativa, esta até nem será muito importante) mas, sobretudo, folheiem-no como um livro, vagarosamente.