sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O "falhanço" dos Olivais

Neste post, cuja ligação já aqui foi feita, começa a discutir-se o falhanço dos Olivais. A discussão segue, de forma aprofundada, pelos comentários que são, na sua maioria, suculentos. E a certa altura alguém diz, "Sem pôr em causa o facto de não se ter atingido o sucesso urbanístico, tal como o definiram os urbanistas dos e para os Olivais, parecer-me-ia mais interessante questionar os seus habitantes sobre a forma como vêem o seu bairro e como o comparam com outros de Lisboa."

É esse debate que eu propunha que continuássemos aqui. Mas antes, e porque somos uma comunidade de bloggers e leitores avivados por um sentimento crescente de pertença a um espaço comum, é melhor que arrefeçamos o impacto negativo que esta ideia de falhanço nos pode provocar e a relativizemos, não a dramatizando, nem a personalizando. Quando se fala do falhanço dos Olivais fala-se sobretudo, das consequências que teve, como refere Teresa Valssassina Heitor, o adiar durante décadas da construção do núcleo central do bairro. Ou seja, para que sejamos mais claros ainda, quando se fala de falhanço dos Olivais fala-se no falhanço de uma certa ideia (projectada) dos Olivais.

Xaidivinha e o eclipse lobital...

A grande vencedora da adivinha sita 5 degraus abaixo é:

{ Xobita }
que com a sua brilhante dedução, ultrapassou e eclipsou a própria realidade.

E foi assim:

DESCOBRI
DESCOBRI

Ora bem, cá vai a brilhante dedução:

Botelho - Botelha
Botelha - Garrafa
Garrafa - Vinho
Vinho - Vinagre
Vinagre - Azeite
Azeite - Azeitona
Azeitona - Olivais

Boa?????

Olé olé olé

And the winner is... D. Lobita

JÁ À VENDA
Caso pretendam, já existem: a versão declamada por Vítor de Sousa em DVD, em HTML, Cassette do Lelo na Feira do relógio, Free Software e Fascículos Planeta do Agostinho.

Menção honrosa especial para o Fula a quem bastava apenas + 1 botelho para…vender o sofá que está por baixo do “pintor de Lisboa”.

Não interessa nada, mas a resposta certa era:
Plano dos Olivais SulLisboa 1959


GTH: José Rafael Botelho e Carlos Duarte"

(...) surge na sequência da zona norte como uma operação mais vasta destinada a 186 hectares e a uma população de quarenta mil habitantes, igualmente promovida pelo Município. Para o efeito foi criado o Gabinete Técnico de Habitação (GTH), onde José Rafael Botelho, depois com a colaboração de Carlos Duarte, desenvolveu um plano na linha das experiências inglesas das new-towns, organizando o espaço em unidades de vizinhança e valorizando o espaço livre verde. (...)"
in " Arquitectura do Século XX: Portugal", 1998
Retirado da mensagem Publicada por "a rapariga que vinha da província" em 7/10/07

Carlos Botelho “Pintor de Lisboa” é pai de...

José Rafael Botelho

Obs. O prémio será entregue no decurso do 2º Opíparo, onde será obviamente assinado por todos os presentes