sexta-feira, 26 de outubro de 2007

GLORIOSOS MOMENTOS

Há tempos atrás, em plenas férias de verão, estava uma noite quentinha assim como a disposição de dois Olivalenses de gema que resolveram pegar numa mota verde alface e arrancar para StªCruz e acampar por lá durante uns dias.
Assim foi, viagem feita sem peripécias de grande monta ei-los chegados á vila submersa num imenso nevoeiro.
Viragem para esquerda, viragem para a direita, e não davam com a p....do caminho para o parque.(notem que não se via nadinha).e então ao repararem que o chão que estavam a pisar ela de relva resolveram acampar mesmo ali.
Horas passadas os nossos Olivalenses acordam, saem da tenda e reparam que estão acampados no meio de um cruzamento em plena Vila .............sob os olhares espantados da população

Grande celebração do septuagésimo nono dia da Olivesaria






Comensais (lista actualizada)


Fula
Xai
Eu



Vila Pery

E cá está finalmente a Rua Vila Pery, mais conhecida pela Rua 4 ou ainda para alguns as “moradias da policlínica”…
Sou uma pura Olivalense, já que nasci numa daquelas moradias (talvez porque não houvesse tempo para chegar à maternidade, dado o dia que era…) e no quarto onde sempre dormi…
Ao longo dos anos tenho reencontrado algumas pessoas deste bairro, através dos jantares dos Olivais, onde vão sempre aparecendo caras novas e com quem entretanto tenho estado com alguma frequência e temos relembrado episódios e algumas memórias engraçadíssimas!
Como comentou e muito bem, o “Lobito” - não houve infância tão marcante quanto a vivida nos Olivais – é de facto uma grande verdade! Vivi os melhores momentos da minha infância e adolescência naquele bairro, naquela liberdade sem igual e onde toda a gente se conhecia. Um bairro com gente giríssima, os rapazes mais giros de Lisboa e as raparigas também… acho eu… Todas as minhas experiências marcantes, foram nos Olivais, o meu 1º beijo, o 1º namorado (aquela fase em q não se passa nada…), e logo a seguir a maior das minhas paixões. Ainda o 1º cigarro, a chinchada (nem sei como se escreve…) no quintal dos vizinhos, as ganzas (algumas subtraídas a um dos meus irmãos), etc
Os muros da nossa rua, sempre pejados de gente, 1º no muro dos Cartaxos, mais tarde, no muro dos Pavões. Ao mesmo tempo saltitávamos para o muro da Rua 2, onde se juntava igualmente o pessoal da Cidade da Beira (Paulo Crato, Victor, Vasco, etc). O pessoal ia chegando à mediada que o jantar terminava, jantar esse que por vezes nem havia tempo para mastigar, com a pressa de ir para o muro, alguns para por a conversa em dia, para outros para namorar!
Muito antes disso e embora bastante novinha, sempre fui uma espécie de mascote daquela rua (eh,eh,eh), o que me dava um estatuto especial e por isso era-me permitido entrar nas festas e brincadeiras dos mais velhos. Festas nas garagens dos Tavares e do Pedro Fonseca, onde se viam apenas luzes encarnadas e tudo na marmelada ao som dos Beatles, ninguém dançava…
As festas que eram sempre do melhor, mas que normalmente acabavam sempre à porrada…no S. Marcos, no Penta, no Fénix, em Agronomia, os chás dançantes no Colégio Militar e outros sítios que não me lembro.
As escolas, julgo ter andado em todas (lol), desde o Colégio do Olivais (sol de pouca dura…), à piscina, aos Viveiros e mais tarde o D. Dinis, acho que por esta razão, sempre me dei com vários grupos dos Olivais.
Ficaría aqui a noite toda a relembrar momentos gloriosos….

Comer e dar com os pratos na cara

Comer bem para viver bem, ora bem... estão abertas as matrículas para quem quiser tomar assentamento à volta duma mesa de jantar... amanhã, Sábado dia 27 com local e hora a combinar...


Lista de comensais até agora:

Xai Xai
Benguela
Fula

(em actualização até para aí... às 11 da noite)






Maracangalha



Maracangalha é o nome do campo de futebol estádio com relvado de betão que existe por cima da garagem do nº1 da Rua Cidade de Bolama (e bem visível da curva da Rua Vila de Catió).

O Maracangalha (postador) era um craque!
Apesar dele não assumir a sua condição de excelente:
- guarda-redes (assim tipo Zé Gato),
- defesa (estilo baseado no Freitas-ou-passa-homem-ou-passa-bola-os-dois-nunca!),
- centro-campista (o Toni dos Olivais)
- ou mesmo avançado (ainda hoje toda a gente se lembra do seu estilo aguerrido muito parecido com o do Néné).
Jogava bem em qualquer posição.
O sonho de qualquer treinador.

Só mesmo o Brynner e o Toninho Barrigana rivalizavam com ele!

Eram sempre os primeiros escolhidos.
E todos nós queríamos ter a sorte de ficar na mesma equipa que eles.