quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Reviver o Passado
Um destes dias, não há muito tempo, tinha eu ido dar uma voltinha até ao Reino dos Bafatenses, lá onde o nosso Bafatá é Rei e Senhor, quando me deparei como uma foto que me deixou tão cheia de saudades... era um dos ícones da minha adolescência – era a imagem de tudo o que eu achava o máximo. Lindo, rebelde, um certo ar perigoso... charmosíssimo... e completamente “passado daqueles cornos”, enfim tinha tudo para ser “o” ideal daquela altura. Quanto pior, melhor... depois mudei de convicções, mas naquela altura era exactamente isto. E quanto piores e mais descabeladas fossem as coisas que eu inventava, arquitectava e fazia, mais integrada me sentia – era uma onda “muita maluca” – éramos totalmente irresponsáveis e só não morremos todos, várias vezes, porque não era nada a altura para isso – ía cortar a ganza toda!!!
Ora, aquela foto personalizava toda essa altura. O ar dele, a pose, o ar blasé (embora tivesse algum estudo...) Fiquei alguns dias a pensar nisto; sonhei imenso e revivi momentos únicos. E cheguei mesmo à conclusão de que era uma pessoa da qual me tinha esquecido. Como é que era possível? Não sabia nada dele, onde andava, o que fazia. Não é que me tivesse dado especialmente com ele, éramos só da mesma “seita” e os nossos amigos eram os mesmos. Mas eu gostava dele.
Revivi a toda a sua atitude – imagem, para mim, de uma época (soou um bocado piroso, não foi?) nos últimos dias... quando, de repente, saído do nada, vinha eu (hoje) com as crias a passar pelo Pinto/Cheira-Mal/Mete-Nojo/etc/ quando vou cumprimentar algumas das pessoas que ali estão na esplanada, e como já era lusco-fusco e nessa altura todos os gatos são pardos, não vi metade...e oiço: “Já viste quem está ali?”... Ele há coisas do caraças; Ali está ele, igual...igual... até o ar era o mesmo. Irra, tinham-se passado 20 anos. Ok, mais uns cabelos brancos... quem não tem??? Um abraço apertado! Que bom que foi vê-lo. Falámos 10 minutos. Até pode ser que voltem a passar mais 20 anos. Foi bom!
Ora, aquela foto personalizava toda essa altura. O ar dele, a pose, o ar blasé (embora tivesse algum estudo...) Fiquei alguns dias a pensar nisto; sonhei imenso e revivi momentos únicos. E cheguei mesmo à conclusão de que era uma pessoa da qual me tinha esquecido. Como é que era possível? Não sabia nada dele, onde andava, o que fazia. Não é que me tivesse dado especialmente com ele, éramos só da mesma “seita” e os nossos amigos eram os mesmos. Mas eu gostava dele.
Revivi a toda a sua atitude – imagem, para mim, de uma época (soou um bocado piroso, não foi?) nos últimos dias... quando, de repente, saído do nada, vinha eu (hoje) com as crias a passar pelo Pinto/Cheira-Mal/Mete-Nojo/etc/ quando vou cumprimentar algumas das pessoas que ali estão na esplanada, e como já era lusco-fusco e nessa altura todos os gatos são pardos, não vi metade...e oiço: “Já viste quem está ali?”... Ele há coisas do caraças; Ali está ele, igual...igual... até o ar era o mesmo. Irra, tinham-se passado 20 anos. Ok, mais uns cabelos brancos... quem não tem??? Um abraço apertado! Que bom que foi vê-lo. Falámos 10 minutos. Até pode ser que voltem a passar mais 20 anos. Foi bom!
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