A paixão que mantive com a minha namorada mais gira durou apenas 3 meses. Um dia deambulávamos pela Av. Roma e cruzámo-nos acidentalmente com uma turba de olivalenses. Depois de trocadas efusivas saudações - acompanhadas devidamente com as bocas foleiras da ocasião – recuperei de novo a compostura que por breves momentos me abandonara e retrocedi para junto dela que se afastara uns passos, claramente acabrunhada com o tumulto. Já ao longe seguíamos os dois em passadas gémeas e ainda se ouvia a algazarra que ficara para trás. O resto da tarde passava-se então como de costume, passarinhando por lugares de ocasião (não queirais saber tudo) a desfiar conversas distraídas até que, ocasionalmente, fez-me ela saber da sua apreciação: que tinha achado o pessoal com um bocado mau aspecto.
Nunca mais a vi.