quarta-feira, 23 de abril de 2008

Objectores de Consciência


Desfilando na Avenida da Liberdade, algures em 81. Falta aqui o Apicultor, de um pequeno grupo de objectores e objectoras de consciência dos Olivais. Apresentámos praça no DRM de Setúbal. Na altura temia-se o pior. Aliás, na altura, agitava-se o papão do pior para que a objecção ficasse o mais possível circunscrita a algumas confissões religiosas.

Freak, o nosso cão





A Timor falou no nosso cão, a propósito do Freak. O Bolama disse que era o seu cão. O Benguela, a Timor e o Bolama salvaram-no do canil municipal. Nós fizémos um dia uma semana de greve ao Tó por causa dos pontapés com que um empregado do café o brindara. E traziamos-lhe restos. Devia tê-lo registado de outra forma, com mais dignidade, afinal vinte e tal anos depois vimos a descobrir que ele, o nosso Freak, como um fio invisível, nos ligava.