quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Passagem de Ano 83-84
O que se passa na cabeça de um ateu administrador de blog enquanto escreve e-mails a um colega administrador de blog:
40 E veio a ele um leproso que, de joelhos, lhe rogava, dizendo: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo.
41 Jesus, pois, compadecido dele, estendendo a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero; sê limpo.
[Livro de Marcos, 1]
3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o leproso ...
[Livro de Marcos, 14]
40 E veio a ele um leproso que, de joelhos, lhe rogava, dizendo: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo.
41 Jesus, pois, compadecido dele, estendendo a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero; sê limpo.
[Livro de Marcos, 1]
3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o leproso ...
[Livro de Marcos, 14]
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13:28
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comentários
Já se falou aqui nos pirolitos, lembrei-me!!!
Convém esclarecer que o pirolito é uma bebida gasosa numa garrafa especial caracterizada pela existência de uma esfera de vidro no seu interior e que servia de tampa. Depois de vazia os rapazes partiam a garrafa para extrair a esfera de vidro que usavam como berlinde.
No Museu Municipal do Cadaval existe uma caixa (ou grade) em madeira para transporte de garrafas de pirolitos com a palavra “Cadaval” gravada nos topos e com divisórias para 24 garrafas. Existem ainda 24 garrafas de pirolitos. Todas estas garrafas são semelhantes mas existem algumas com pequenas diferenças. São em vidro esverdeado excepto duas que são em vidro incolor. Também a maioria tem os lábios do bocal arredondados mas cinco têm os lábios direitos. A capacidade de todas elas seria equivalente a 200 ml. Os fabricantes das garrafas deveriam ser da Marinha Grande mas existem garrafas de diferentes vidreiras. Onze têm no fundo, em relevo, a marca SB (vidreira Santos Barosa); duas têm a marca DS; duas têm a marca FG; duas têm a marca RG; duas têm a marca CP (em letras pequenas e de difícil leitura) e cinco não têm marca. Duas garrafas (RG e sem marca) têm rótulos, incompletos e estragados, com a marca “Cadaval”. Outras duas garrafas (SB e RG) também têm rótulos, igualmente incompletos e estragados, com a marca “Vilar”. Todo este espólio foi cedido por José Bernardo Nunes.
No Museu Municipal do Cadaval existe uma caixa (ou grade) em madeira para transporte de garrafas de pirolitos com a palavra “Cadaval” gravada nos topos e com divisórias para 24 garrafas. Existem ainda 24 garrafas de pirolitos. Todas estas garrafas são semelhantes mas existem algumas com pequenas diferenças. São em vidro esverdeado excepto duas que são em vidro incolor. Também a maioria tem os lábios do bocal arredondados mas cinco têm os lábios direitos. A capacidade de todas elas seria equivalente a 200 ml. Os fabricantes das garrafas deveriam ser da Marinha Grande mas existem garrafas de diferentes vidreiras. Onze têm no fundo, em relevo, a marca SB (vidreira Santos Barosa); duas têm a marca DS; duas têm a marca FG; duas têm a marca RG; duas têm a marca CP (em letras pequenas e de difícil leitura) e cinco não têm marca. Duas garrafas (RG e sem marca) têm rótulos, incompletos e estragados, com a marca “Cadaval”. Outras duas garrafas (SB e RG) também têm rótulos, igualmente incompletos e estragados, com a marca “Vilar”. Todo este espólio foi cedido por José Bernardo Nunes.
Momento Cultural 7: Instalação Rupestre
Material previamente apresentado (fotografia de Maracangalha), posteriormente decepado em performance de Citroen GS (1983?). Instalado na Gruta de Venâncio, já em obra colectiva sob conceito de Mestre Gino intitulado "A Paragem do 21".
Após "grande polémica" político-estética transportada (evacuada) para as hortas da Bolama*, em happening intitulado "O intercomunicador da polícia". Consta ter sido esse o grande e único projecto artístico de Bonanza.
*hortas da Bolama que vieram a ser substituídas pelo actual complexo edificado "Shopping Centre dos Olivais" - o cujo, como assim se comprova, nada mais é do que um palimpsesto.
Momento Cultural 5: Ícone Rupestre
Memória de Ícone Rupestre (Leonid Brejnev), a posteriori profusamente adornado segundo a metodologia Work in Progress. Obra marcada pela influência de Andy Warhol, arvorando-se em palimpsesto pós-moderno. Notável trabalho colectivo, atribuível com toda a certeza à Escola de Bolama, realizado no início da década de 1980. Então colocada na Gruta de Venâncio. Posteriormente destruída devido ao mau funcionamento das canalizações sanitárias do Barão de Bolama.
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