quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Campo de futebol cimentado by A M Bros.



Atendendo a um justo pedido de uma rapariga que vinha de fora.
Não é nos Olivais, mas é Olivais...

Capela dos Olivais

As conversas são como as azeitonas.

A meio de um telefonema profissional descubro que o meu interlocutor é dos Olivais, pai de dois rapazes da minha idade - é assim que se diz, não é? - e que ele esteve no centro de uma tentativa de fazer também nos Olivais, de 31 para 1 de Janeiro (aquando da celebração do Dia Mundial da Paz) uma vigília para discutir a situação da guerra colonial, semelhante à que se realizou na Capela do Rato.


A tentativa gorou-se porque algumas das pessoas envolvidas na discussão do projecto acharam que não seria oportuno, mas fica aqui o registo, histórico, de que havia nos Olivais um movimento católico onde se discutia a situação política vigente em Portugal antes do 25 de Abril e, muito concretamente, a guerra colonial.

Não conto mais. É bem provável que ele surja por aí, com voz própria. Seria fascinante não só pela possibilidade de termos aqui relatos a várias gerações, também porque o meu interlocutor é uma pessoa com uma facilidade de contar as estórias da história.



Momento Cultural 4: Pinturas Rupestres



"Homenagem a Frank Margerin" (?). Autoria atribuída à Escola de Bolama. Datação presumida de inícios da década de 1980. Sita na Gruta de Venâncio.

Momento Cultural 3: Pinturas Rupestres



"Os meus filhos não andarão na Escola de Almada". Pintura atribuída a Mestre Xavi, início dos anos 1980s. Sita na Gruta de Venâncio.

Momento Cultural 2: Pinturas Rupestres




"O Arenque, as lead guitar; featuring Pedro Venâncio as body-guard. Canção "Ponci" ["How much? Quanto prá cabeça" em grego]". Autoria da escola de Mestre Xavi, datado de início de 1980s. Gruta de Venâncio.

Momento Cultural 1: Pinturas Rupestres




"Ninguém dirá deste exame não chumbarás" - autoria de Mestre Gino, início de 1980s, gruta de Venâncio.
[lamente-se o estado deteriorado do fresco, responsabilidade exclusiva das canalizações de Barão de Bolama]

N.B. Apenas Fulacunda não frequentava esta gruta cultural, atendendo aos seus (dele) elevados padrões morais.

Mais uma verdadeira brasa Olivalense, quem será?


Bora meninas e meninos, toca lá a comentar...

Desejo ao ilustre Bafatense meu compatriota Guineense um feliz aniversário.