Sempre soubemos que partissemos para onde partissemos, aportassemos onde aportassemos, sempre se encontraria "alguém dos Olivais" - coisas de crescer naquela que, mito ou não, era dita a maior freguesia da Europa (e isto já quando o maior centro comercial do país era o Apolo 70). Enfim, não me quero afastar da questão, essa de fosse onde fosse "haver sempre um olivalense à tua espera". E logo um taco arranjado, uma companhia cruzada, um cigarro (de qualquer coisa) partilhado, no fundo uma segurança tribal. Vem-me isto a propósito do que me aconteceu há não muito, avançar até ao Lumbo, fronteiro à Ilha de Moçambique, abancar num panquê fantástico quase à sombra do embondeiro, e naquela margem índica encontrar, inesperadamente, dois legítimos olivalenses, um tal de kiko, aproximado aos da catió, confidenciou, e um outro zézé, dos betos da bolama, reclamou.
por: Bolama