Estas árvores são mais novas do que a minha passagem pelos Olivais. Apercebo-me que o tempo mudou porque elas cresceram onde antes só havia tojo, relva rasteira rasgada pela peladinha do fim da tarde. Vim parar à rua cidade joão belo em 1973, vinha de uma vilória saloia a mais ou menos quarenta quilómetros da capital. Os meus primos moravam na bafatá, a minha tia dava aulas perto da minha casa, no grande que a cidade era para um campónio - e eu, por mais cidades cosmopolitas que venha um dia a conhecer hei-de ter sempre um espírito de campónio por todos os dias da minha vida - havia traços de familiaridade. Mas não foi fácil adaptar-me nos primeiros anos. São conversas para outros posts. Saí dos Olivais em 93, vinte anos depois. O tempo das árvores crescerem.
Aspirando ao Templo Místico do Ser
Há 1 dia
2 comentários:
Oliveiras hoje, népia!
Olá vizinho!
Lembras-te deste descampado em frente do prédio, no tempo em que não tinha qualquer árvore?
:-)
Eu também percebi que o tempo tinha passado quando um dia vi que as árvores na Fernando Pessoa tinham crescido.
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