Fim! Soava por aí, nisso das famílias já descendentes. Tudo apertava nas quadras, as festas natalícias então ainda mais, apelando ao jovial responsável entre filhozes e filhotes. Renitentes, alguns defendiam-se como podiam, e não era muito. Em véspera de Natal combatiam como se em Estalinegrado, tasca a tasca, copo a copo. Caindo a tarde ao ocaso fechava-se o Pinto, já barris e garrafas meio cheios ou vazios, corriam, no lesto de já trôpegos ao "Tó" talvez já Arcadas para mais uns "por favor ..., temos que fechar". E aí, astro-rei já mergulhado, fugiam, atrasando consoadas e adulteses, refugiando-se no último palco
umas rodadas valentes ao café Roma, frequência só desse dia, fingindo ali a verdadeira festa, sem criancinhas, essas pestes, sem pai natal, sem farófias, que os doces eram etílicos, os palavrões muitos e as zangas e amuos, essas de qualquer família que se preze, ali ausentes tal como as tralhas das prendas da obrigaçãoe os empregados já, do hábito do ano-a-ano, num "estávamos a ver que não vinham este ano". Copo a copo lá iam eles desistindo, rabo entre perna saindo rumo à respeitabilidade. Um dia o Roma, feito fronteira de um olivalismo afinal imperialista, fechou. E algo se quebrou.quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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7 comentários:
"Vai fechaar"
Pois era, vocês iam sempre para o Roma... Nós não podíamos, dados os tais compromissos familiares. E a Rosita não costumava acompanhar-vos?
Achava-se a Rosita sempre no meio destes matarruanos… (lá está o emplastro por cima do bigodes!)
bolama: escrito assim por ti ... o Roma reabriu !
... qual rosita ? a ... rosinha ? a ... rosa ?
Rosita era de uma canção, o nome é outro e como alguém já aqui disse, foi outra exportação para o Brasil. Mas temos saudades.
pois é Benguela, não sabia que tinhas trabalhado na Pastelaria Roma.
Olha o J e o CM!!!
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