quarta-feira, 1 de outubro de 2008

a janela aberta

...até hoje, a minha varanda, e será sempre a minha varanda, ficou por fechar, ela que estava sempre aberta qualquer que fosse a hora do dia e da noite à espera de um assobio ou qualquer outro código de acesso

6 comentários:

Timor disse...

Da tua janela lembro-me menos, pois visitei poucas vezes e com muito respeito pelas maravilhas organizadas no teu quarto muito apilhado e claro, por seres dos mais velhos. Mas a janela e igual a do Maracangalha e do Beli - mais historias e mais assobios.

joão belo disse...

o promenor do aquecedor. eu tinha vindo do campo onde o mais que havia eram os radiadores na mesa de camilha. uma das primeiras coisas de que me lembro era isso, até tem aquecedores nas paredes, eheheheh...

:)

Beira disse...

Timor,
olha que uns pisos a mais fazem alguma diferença!
Maracangalha vs. Beira

Beira disse...

JB, o aquecedor não te escapou.
É um aquecedor eléctrico e deve ter sido ligado duas ou três vezes.
Fui viver para essa casa já depois da primeira crise do petróleo (que actualidade!) e ligar um desses aquecedores saía caro.
Da última vez que o liguei começou a deitar um cheiro a pó (não, não é que estão a pensar, era mesmo por falta de uso e de limpeza ;-).

Beira disse...

Este desenho foi feito em 1989 no Porto.
(nessa altura já tinha fugido para o norte, seduzido por uma princesa do alto do seu castelo)

Foi feito de memória e não à vista.
Esteve exposto na Galeria da Livraria Barata numa exposição que reunia os ilustradores d'O Independente.
"Blind Date" era o título da exposição.

Fulacunda disse...

confirmo,

a veracidade do desenho,
e das palavras que o acompanham