domingo, 25 de janeiro de 2009

comércio nos olivais

comércio tradicional

Vendedores ambulantes asseguravam aos habitantes pioneiros,o abastecimento de bens alimentares.
João H. Goulart (Arq. Fotográfico Municipal de Lisboa)
in À Escala Humana,
João Pedro Silva Nunes
E não só, acrescento eu. Repare-se na Fascinante roulotte no canto inferior direito da foto…

comércio modernoSupermercado Pão de Açucar nos Olivais, Lisboa, 1977.
Vasques, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Sugerida por Marco Oliveira (João Belo III)


comércio... p'rá ressaca Farmácia na Rua Cidade de Quelimane
João H. Goulart (Arq. Fotográfico Municipal de Lisboa)
in À Escala Humana João Pedro Silva Nunes

por: Xai-Xai

8 comentários:

Marco Oliveira disse...

A primeira foto é o edifício onde se encontra o Ferrador. Ou estarei enganado?

Quanto à terceira foto penso que se trata da Rua Cidade Vila Cabral (perpendicular à Quelimane). Aquela farmácia hoje tem robot... Tempos modernos, já se sabe!

blue disse...

Fantásticas, Xai-Xai!

rapariga da província (sem login)

Timor disse...

Essa dos vendedores ambulantes, nao conhecia, mas tenho saudades do Ferrador - era um mundo de promessas. Ainda esta aberto?

E o saudoso "Sugar Bread" como dizia uma das nossas vizinhas, muito melhor que o "Sweet Drop". Ja ca falamos em tempos do dia da inauguracao em que muitos faltaram as aulas do preparatorio para ir ver o supermercado e ganhar um balao!

Fulacunda disse...

sobre a fachada do ferrador, numa banda de tecido: "corra portugal de lés a lés, com meias CD nos pés"

do outro lado, numa das esquinas do largo, o terror dos recados infantis, que em chegando ali perto, qual cão raivoso, lá estava ele no território circular que a guita na pata lhe permitia, negro, carnívoro diziam, o corvo que falava!

na volta da casa o prémio merecido eram quase sempre os rebuçados de acertar o troco dos 99 cêntimos. em dia de azar seriam uma molas de roupa, ou um pensos rápidos.

benguela disse...

Esse sacana de corvo do taberneiro "A flor do Minho" um dia furou-me uma canela... eram de de coco, os trocos.

e os putos no Verão em cueca a fazerem de piscina o chafariz do largo...

Marco Oliveira disse...

Timor,
O ferrador continua está aberto. Ainda há dias tive de ir lá comprar joalheiras para os meus putos.

Falcunda,
Os 99 centios por vezes tb dava direita a uma agulha no troco! :-)

Benguela,
Tb me lembros desses putos em cuecas a tomar banho no lago.
:-)

maria correia disse...

lembro-me disso tudo, mas, mais longe ainda, recordo-me do tempo dos senhores que vendiam chpas chpas e nogás `aporta das escolas, nuns minúsculos carrinhos...do Ferrador, guardo grtas recordações, a começar pela loja do «lés a lés» (ainda têm esse slogan?), pelo Sorraia, o café chique lá do sítio, e, mais tarde, de alguns jantares com amigos no Cabeça do Touro...e no outro, da outra ponta...jantares baratinhos, mas simpáticos, num ambiente entre o descontraído e os senhores bêbados que ficavam a olhar para o nosso grupo quando entrávamos. Um destes cafés-restaurante depois também se tornou mais chique, fizeram uma esplanada fechada lá em baixo...chão em calçada portuguesa, creio...E o Borges & Irmão? Creio que foi o primeiro banco a instalar-se nos OLivais, no tempor em que um banco ainda era um lugar de respeito e confiança...e o largo em si é bonito, creio que no Verão há lá umas ávores que dão flor lilás, lindíssimas...e, claro, a célebre placa inaugurativa. Em suma, um largo cheio de história, ond eo senhor Corvo também tem lugar de destaque.

A Ana disse...

Muito obrigado a todos por este blog.
Não contenho a emoção que ver algumas imagens, principalmente a da Rua Cidade de Quelimane.
Brinquei muito ai perto, os recaditos para a minha avó a troco de gelados no Sr. Silva e na farmácia... q saudades do cheiro!!

Muito muito obrigado.