sábado, 23 de janeiro de 2010

Pó, poeira, livros, Olivais




Tinha ido ao lançamento do caderno de memórias da Isabel Figueiredo. Na Pó dos Livros. De repente percebo que o dono da livraria era o Jaime, que eu não via há milhares de anos, desde os tempos em que habitámos o mesmo bairro (onde a palavra tinha outros significados que não aquelas partículas que se alojam nas páginas dos livros). Desde as festas da garagem do Johnny, ou da Vila Catió. A fotografia é reles, eu sei. Os combinados, nos telemóveis, fazem de conta de que são um pouco de tudo, não sendo quase nada daquilo que nós esperamos que eles sejam. Mas são o que temos para agarrarmos no real e o trazermos para aqui, dizendo, olhem, é o Jaime. E saudarmos - nós que vimos aqui apalavrarmos a nossa identidade - uma vida ao pé dos livros.

7 comentários:

Bonanza disse...

um tipo dos livros e dos blogs

Anónimo disse...

Antes era uma visita diária à procura de algo que nos fizesse sorrir e lembrar, agora este blog murchou e já não venho aqui tão assiduamente, os "bolos" já não são os mesmos... Vou mudar de café que tenho algo mais saboroso.

Fulacunda disse...

Anónimo, mas volte. Para a semana vamos fazer uma promoção de bifanas e pastelinhos de bacalhau.

maria correia disse...

é sempre bom ler o que aparece aqui, sinal de que se está vivo...com a primavera isto animará tudo, a começar pela promoção dos pastelinhos de bacalhau...e umas chamuças, e um tinto a acompanhar?

Obrigada pelo regresso, João Belo!

maria correia disse...

é sempre bom ler o que aparece aqui, sinal de que se está vivo...com a primavera isto animará tudo, a começar pela promoção dos pastelinhos de bacalhau...e umas chamuças, e um tinto a acompanhar?

Obrigada pelo regresso, João Belo!

xai xai disse...

...a culpa é do tinto?

Venâncio, Pedro disse...

eu gosto destes anónimos que vêm à borla cravar queques e pirolitos e que depois ainda protestam ... vai lá para a Encarnação ou para Moscavide, pá!