sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Capitão Nemo dos Olivais




Arrastávamos a adolescência até ao mais que se podia. Depois começaram as (e)migrações, a vida adulta há quem lhe chame. Alguns (e)migrantes calcorrearam estradas parecidas, outros pararam - por vezes - em entroncamentos comuns, matando sedes e fomes. Depois, em cada paragem, haveriam de narrar do onde e como de alguns dos outros, esses que haviam cruzado.

Mas outros, vários, seguiram lonjuras que os tornaram apenas passados. Agora, de repente, encontro rastos, melhor dizendo espumas, de um bem antigo parceiro. Percebo porque o perdera, que se fez Nemo, migrante nos fundos do mar. Parece ainda, diz na foto, que me atravessou as vizinhanças. Não seria de termos unidos as nossas "sedas"?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Tantos graus à sombra

Há um quarto de século o pessoal da "rua" continha um grupo pop. Deram, as suas andanças, para belas histórias e alguns encantos. Agora, em visita à pátria amada, ao guiar em plenos 35º graus à sombra, o rádio do carro espanta-me com esta surpresa. Bela, pelas memórias. Bela, pela própria cantora (descubro-o depois), um verdadeiro xuxu. Bela, também, pela ironia do nome, esse "seda" sempre então tão necessária.