sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Capitão Nemo dos Olivais




Arrastávamos a adolescência até ao mais que se podia. Depois começaram as (e)migrações, a vida adulta há quem lhe chame. Alguns (e)migrantes calcorrearam estradas parecidas, outros pararam - por vezes - em entroncamentos comuns, matando sedes e fomes. Depois, em cada paragem, haveriam de narrar do onde e como de alguns dos outros, esses que haviam cruzado.

Mas outros, vários, seguiram lonjuras que os tornaram apenas passados. Agora, de repente, encontro rastos, melhor dizendo espumas, de um bem antigo parceiro. Percebo porque o perdera, que se fez Nemo, migrante nos fundos do mar. Parece ainda, diz na foto, que me atravessou as vizinhanças. Não seria de termos unidos as nossas "sedas"?

7 comentários:

Anónimo disse...

Dada a profundidade do post acho a fotografia escolhida demasiado superficial. Devia ser (talvez) uma fotografia do Titanic, ou de uma lula gigante das fossas abissais.

Buzinas (do mar)

Fulacunda disse...

hé que levar esse fundo do mar, agora descoberto, para as prateleiras das "oliveiras por aí espalhadas"

Manafá disse...

Senhor Fulacunda, não poderia estar mais de acordo. Espero que algum "administrador" deste magnífico local realize tal digno acto

JPN disse...

Delicioso fundo do mar este.

margarida disse...

as gentes dos Olivais não se cansam de estar e de emigrar e de voltar ...eu cá acho que aqui não há paragens, nem mesmo com as mortes .

Anónimo disse...

POis é, sou eu...é bom voltar e ve ro OLivesaria vivo!

maria correia disse...

Pois é, sou eu! :)

Regressa-se sempre ao local do crime, neste caso, ao local dos mais belos crimes da minha vida: os OLivais, aqui, agra, OLivesaria.