"muitos de nós demorámos a tomar balanço para esse universo paralelo..." *
...há frases assim, irrequietas, a bulirem connosco. Ainda ontem passeava nos Olivais com o meu filho. Para ele tem sido uma festa quando eu lhe conto que este é o lugar para onde eu vim com um pouco mais do que a actual idade dele. Ele quer conhecer-me e quando descemos ao Vale do Silêncio e eu desato a correr atrás de uma bola ou a rebolar-me com ele no chão, compreende um pouco melhor porque é que o pai dele tem este lado criançolas. Ontem quando saímos do antigo Café do Tó, actuais Arcadas, depois de encontrarmos o pai do Manel, seu antigo colega de creche, e de os dois termos estado a falar do blogue dos Olivais, ele ficou admirado por ter percebido que o Miguel e a Nucha não eram só os pais do seu amigo, mas pessoas com as quais o pai, há muitos anos, se tinha cruzado neste lugar que ainda é imenso, que ainda é tão pequeno, três ou quatro sitios habituais. E fomos dali até à Quinta Pedagógica com ele a inventar profissões para os seus actuais colegas de escola. A propósito de Quinta Pedagógica: é um pequeno lugar, ali entalado entre os viveiros e a Bedeteca, mas vale a pena visitar e estar atento aos Ateliês. Ontem apanhámos um sobre cozedura de pão.
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* Timor, nuns posts abaixo.
A Vespa e a Gestão
Há 2 dias
7 comentários:
Este nosso amigo Miguel é da minha Rua, mais precisamente nº 17, casado em segundas nupcias com a Nucha!
irra que este vila pery é detetivesco .. ainda bem que não sabe quem sou !!!!
Hummm..não faltará muito para descobrir...
Ainda hoje me cruzei com o Miguel que, mui gentilmente, me deu passagem no trânsito cada vez mais caótico e cada vez mais cheio de sinais, nos nossos Olivais...
Ah! Também tinha estado com ele no sábado à tarde, no cheira-mal...
O Vô Miguel? Também o vejo e à Nucha, agora que estou de férias, numa base quase diária... os nossos crianços frequentam a mesma escola e a hora de saida é a mesma... até dá para ver, nós ali na Catió, de mãos nos bolsos à espera que toque para podermos recolher os monstrinhos que entretanto vão saindo. O Manel, não sei porquê aparece sempre primeiro, já o meu qual costela alentejana, só passados 15 min. é que chega. Cada um tem o que merece!
A minha mulher esteve na origem da Quinta Pedagógica e foi coordenadora dessa maravilha durante 10 anos, apesar de nunca ter vivido nos Olivais.
É curioso, vivi durante quase 30 anos nos Olivais e a minha mulher fez algo de bestial no nosso bairro.
Sim, porque afinal de contas continuamos a ser bairristas e onde quer que estejamos há sempre alguém dos Olivais.
Há sim senhor... e não são anónimos!?
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