quinta-feira, 4 de outubro de 2007

RRRRRRRRRRR................TÓTIL!!!!!

Sou só eu que reconheço esta expressão ?
(chiu! confesso que por vezes ainda hoje a uso)
Quem é que nunca ouviu alguém de outros bairros dizer: ... vê se logo que és dos Olivais! ?
O que é que nos distingue? O que nos caracteriza? O que nos torna diferentes?
Ocupávamos o tempo de modo diverso?
Ouvíamos músicas diferentes?
Falávamos de modo especial?
Éramos mais unidos?

Mais cultos?
Violentos?
Dir-me-ão, mas existiam muitos "olivais" dentro dos Olivais, claro, conheci muitos. Moradias da Policlínica, Bafatá, Bolama, Tosta, Vila Fontes, Cidade da Beira, as Sete Mamas, etc.

Tudo começava nos muros e nas escadas, em seguida, a escola baralhava ruas e protagonistas. O país, gaseado de liberdade, absorvia os nossos pais. Esta era a circunstância.

E nós? Nós moldámos afinidades, interesses comuns, afectos e cumplicidades. Tudo natural e puro.

16 comentários:

xai xai disse...

Opps! Carreguei num botão sem querer e esta m.... saiu sem estar acabado. Fica assim.

Anónimo disse...

Vê-se logo que és dos Olivais Xai !!

Lobita disse...

Braços no ar e isqueiros acesos: Tosta, Tosta, ééé ôôôôô!!!

xai xai disse...

Alguém ainda se lembra, quem foi um dos fundadores do Tosta, quem abriu a "instituição" que deu uma nova centralidade aos Olivais?

Lobita disse...

O Pai Bafatá, ou estarei totalemnte enganada?

Lobita disse...

E pá, hoje estou uma exímia digitadora... sai-me tudo torto..

é como o outro senhor que escreve direito por...ahhh... enganei-me as linhas dele é que são tortas.

Anónimo disse...

e onde é que era o tosta? e as sete mamas?

Lobita disse...

Não és de cá, ó ilustre intrusa!

xai xai disse...

Muito bem Lobita. O pai Bafatá! Afinal tão és tão nova como queres fazer crer. (coisas de mulher!)Ora lá se foi a perspicácia, então se ela é intrusa! (Daaaaaa)

Lobita disse...

Não acho graça nenhuma aos ícones com o teclado, mas agora mereces mesmo, ó XaiXai ;)

Timor disse...

Há de facto, uma presença, atitude, andar, cheiro ou que seja que denuncia a proveniência Olivalense. Foi muitas vezes demonstrada, uma por exemplo nos idos de 85, o Bolama, a Tinex, Gino e eu andavamos pela Escócia no meio do campo, a 10 quilómetros da aldeia mais próxima, quando vimos um rapaz de mochila às costas e resolvemos logo que não só era português, como devia ser dos Olivais. Lá o interpelámos à olivalense e do resto não me lembro, mas o rapaz deve ter quase morrido de ataque de coração.

Anónimo disse...

Olhó..brigadinho mas ninguém me esclareceu...

Anónimo disse...

Uma pequena emenda:
As mamas não são 7, mas 8.
Eu sei do que falo.

xai xai disse...

Porra! Tinha de vir um nativo estragar-me a lotaria. Não será que cresceu depois de eu sair dos Olivais? vou averiguar.

Anónimo disse...

Caro Xai Xai,
Fui para o Largo das Mamas em 65, ainda sem as ditas.
Assesti à inauguração do Bairro dos Olivais pelo Alm. Américo, neste mesmo Largo nos finais dos 60.
Festa com pompa e circunstância, cobertores à janela (excepto duas residências), meninos da Mocidade, etc.
Quem conseguir fotografias desse tempo que as publique aqui.

Anónimo disse...

Pah, custava muito alguém dar uma explicaçãozinha pra uma pobre não nativa mas adoptada dos Olivais?