Desculpem interromper o aprazível chat - um Percurso na freguesia de Santa Maria dos Olivais proposto pela Câmara Municipal de Lisboa (o qual, perdoem-me, seria mais indicado como proposta de convívio do Olivesaria do que um passeio até S. Pedro de Moel, mas enfim ...).
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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21 comentários:
bolama: como autor da suposta sugestão de um passeio a s.pedro de moel, venho comunicar que estou em total concordância contigo. acontece que a "sugestão", não passou de uma "boca" na sequência de outra "boca" da lobita que respondia a uma inicial "boca" minha. apesar de se correr o risco de surgirem por vezes confusões como esta (demasiadas, já alvitrou alguém), creio que também cabe neste espaço a conversa de "muro" que eu e tantos outros vivenciámos na nossa adolescência.
nem mais bolama, é o chamado vá para fora cá dentro que tanto galvanizou um outro olhar sobre o turismo. nem mais xai xai, como explicaremos os Olivais sem essas horas imensas de lazer, de faire niente como alguém lhes chamou, que foram as conversas no muro?
e mais ainda bolama, ou outro qualquer administrador deste Olival Virtual: talvez fosse interessante na coluna permanente fazer links para informações úteis para quem quer conhecer o bairro, nomeadamente este. mas também para a bedeteca, quinta pedagógica, centro comercial, referências à história´, possivelmente no site da junta, etc.
João Belo, excelente pensamento. Não percebo bem o que queres dizer com "links" mas pelo que subentendo estás a propor colocar ligações para sítios que informem sobre os olivais- excelente proposta. Acho que esse é um trabalho colectivo - envio para os emails dos administradores dessas informações? e toca a colocá-las. Já agora também livros e isso? As capas ou ligações colocadas na coluna da esquerda? Acho que era porreiro.
João Belo e Xai Xai: do que me lembro dos olivais é a constante disponibilidade (Quanto havia taco, também é verdade) para um "bute lá" em grupo (grande ou pequeno) até um qualquer s. Pedro Moel (e até a este mesmo)
João Belo e Xai Xai: do que sempre me lembro dos olivais é a realidade do entrecruzar de "bocas" - algo que não sei se foi a idade ou a migração para fora do bairro que veio a reduzir. do que sempre me recordo no bloguismo é a susceptibilidade. porra há 170 comentários sobre um jantar eu gozo com o assunto (com o muro) e proponho uma volta ao bilhar grande e há que ter justificações
João Belo (já que não conheço Xai Xai): "marroca" pá, não sejas foção
ou fossão?
eheheheh!
tou feito! agora como dei razão aos dois e este espirito de chat não poupa até posts sérios vai começar aqui uma cunbersa interminável. Já estou a ver o Xai Xai a dizer:
João Belo e Bolama, patati, patatá...
João Belo e Bolama, patati, patatá...
João Belo ( não conheço o Bolama) patati patatá...
E depois o fossão sou eu...eheheheh!
Grande abraço!
E já agora, mais a sério, era mesmo isso, sobre os links ou ligações. E capas de livro, referências, era porreiro. Quem chegasse de fora pode ter algumas portas de entrada sobre o bairro. E até nós, que muito já desconhecemos! Vou procurar...
já agora - insisto que era interessante que os bloguistas tivessem e-mails disponíveis (quem não tem o perfil disponível no blogger não é contactável via e-mail). Talvez o Beira e o Benguela, constantes administradores, tenham os emails de todos - por que não, com o devido consentimento, colocar ali nos olivalenses no activo os contactos mail de todos?
recebi o teu email beira. desculpa, tinha-me esquecido, claro que temos o acesso. mas será que os bloguistas permitem que coloquemos os seus emails ali na coluna da esquerda tal como o dos administradores estão (basta clicar o nome)?
Talvez Fução
fussão, definitivamente
Alguém me pode dizer o que é aquele pedacinho amarelo (imóveis classificados) onde diz Cidade de Nova Lisboa? O outro (Praça da viscondessa dos olivais) já fui visitar e é uma zona muito antiga.
E a soc Filarmónica União e Capricho Olivalense (só o nome é um espanto) acho que é onde se organiza a marcha dos Olivais.
fuçanga, fução - talvez, talvez
foçar
FOÇAR
do Lat. fauciare
v. tr.,
escavar;
revolver com o focinho;
pop.,
trabalhar esforçadamente.
Citando:
"A partir do século XVII, a nobreza começa a instalar-se nos Olivais, cativada pelo clima e "bons ares", ocupando algumas quintas até então pertença dos religiosos. Multiplicam-se as casas de campo e as quintas, as quais se ligavam por azinhagas. Dessa época apenas sobram duas quintas, que conservam apenas as suas casas originais: a Quinta do Contador Mor e a Quinta da Fonte do Anjo."
Como a Quinta do Contador Mor é mais acima, onde se encontra sediada a Bedeteca, mais abaixo teremos a Quinta da Fonte do Anjo pertencente a uma família nobre que aí ainda habita.
Obrigada Beira, não deve dar para visitar se ainda é habitada.
boa, Bolama.
eu concordo que coloquem o meu : cidadejoaobelo@gmail.com
:)
Não esquecer as referências de Eça à actual bedeteca.
Esse assunto não é pacífico!
Parece não haver a certeza de que era realmente essa a quinta...
Quinta do Contador Mor
Restaurada pela Câmara Municipal de Lisboa, acolhe a Bedeteca de Lisboa, centro cultural e pedagógico.
Outrora pertenceu a um dos descendentes directos do primeiro Van-Zeller a chegar a Portugal, com funções de ministro residente do Rei da Prússia em Lisboa. Lourenço Rudolfo Van-Zeller foi nomeado Contador Mor do Reino em 1746 e o cargo manteve-se na família até à sua extinção. Ainda hoje é possível ver na fachada a pedra de armas dos Van-Zeller. À Quinta do Contador Mor também lhe chamam a "Toca" por muitos acreditarem que Eça de Queirós nela se inspirou para criar o cenário dos amores entre Maria Eduarda e Carlos da Maia.
(in http://www.olivaisshoppingcenter.pt/cultura/historia.aspx)
Quinta Fonte do Anjo
É a única quinta que é habitada pela mesma família desde há dois séculos.
O seu portão dá acesso a uma alameda ladeada por casas. Ao fundo aparece um pátio com a capela ao centro (data de construção 1762), dedicada à Nossa Senhora da Conceição.
Num piso térreo, avista-se a casa principal. Hoje está reduzida a dez mil metros quadrados, rodeada por prédios. Grande parte dos seus terrenos foram vendidos, em 1938/40, ao Eng. Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas.
Ainda hoje na posse da família da Viscondessa de Valdemouro.
Caro Beira. Os iluminados comentários sobre os solares locais não mereceriam ascender ao digno estatuto de post?
Quem quiser que pegue nisso.
Estou mais virado para as imagens.
Um destes dias coloco fotos do Largo da Viscondessa...
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