sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A pedido duma participante deste blog, publico estas fotos!!! Parece que ela tinha prometido...




Alguém conhece alguém? Eu cá acho que só um...


11 comentários:

Anónimo disse...

Duas ou três caras vagamente conhecidas, saídas lá do recanto da memória. E ... deixa lá ver bem ... hum, yes, é ele

O Arenque, o Arenque. HP is back,

(reaparecidos em combate, é isso mesmo)

Rua Cidade de Inhambane disse...

Ramiro, zezinho, zé blue, fernando, abilio etc

Vila Pery disse...

xiii a Inhambane conhece-os a todos! Eu conheço a cara do 2º a contar da esquerda na fotografia de baixo, mas não me lembro do nome.

Rua Cidade de Inhambane disse...

...e por caso ele é um dos que eu não lembro do nome...azar

benguela disse...

Népia...

joão belo disse...

eu conheço-os a todos, embora uns estejam mais disfarçados do que outros. para falar só daqueles que têm uma existência pública, o Fernando Guê é músico, tocou nos Almanaque, trabalhei com ele também nas Marionetas de Lisboa, e fez parte dos Dustra, um grupo de rock dos Olivais. Além de ter sido um dos impulsionadores de uma outra experiência curta, os Grajaú. O Abilio Viegas é dos Figuinhos da Avó, e foi do Valdez e as Piranhas. Senão me engano esta foto é tirada na festa dos entas da rapariga que está lá atrás, também uma azeitona, no Palco Oriental, espaço cultural em cuja abertura estive, há uma data de anos, em 82.

Anónimo disse...

Diz lá ó João Belo, os célebres Dustra não eram uns cujos nome estava gravado (literalmente) nas carteiras dos Viveiros em tempos que os fazem contemporÂneos dos Yes e coisas assim?

joão belo disse...

provavelmente...

...mas lembro-me que um deles sonhava em ser uma espécie de cruzamento entre o zappa e o lennon...quer dizer, tinha dias...

era uma tipica banda de bairro e nesse aspecto quem saiba mais destas bandas devia chegar-se à frente porque dão varejamentos de alta qualidade.

eu lembro-me que havia várias e que muita malta quando tinha uns trocos ía até á Encarnação ensaiar e tocar num espaço (que já não me lembro como se chamava). era quase que um vício...

não sei como foi noutros bairros sei que nos Olivais houve malta que depois seguiu profissionalmente ou que de alguma forma estão ligados à música...

e independentemente daquilo que cada um fez om essas experiências, nessa altura foram uma forma de nos unir a todos em torno da música e de procurarmos experiências musicais diferentes...

é claro que nessa altura estavamos mais ocupados em viver as coisas do que em nos apercebermos delas, mas hoje, ao olharmos a construção de identidades nos jovens, nos nossos filhos, ou nos jovens com quem trabalhamos, damo-nos conta que essa porta dava para mundos fantásticos e que em grande parte aquilo que hoje somos tem a ver com os heróis a que nos consagrámos...

...pelos caminhos dos olivais andaram muitos zappas, lennons, cohens, jaggers em miniatura e provavelmente, digo eu que sou um lirico e ando sempre a atirar sentidos para a frente deste não sentido, foram essas miniaturas que nos abriram para experiências -nem todas elas amenas, também não eram brandos os modos de viver dos nossos ídolos - que alargaram a nossa demanda identitária...

cheguem-se à frente as testemunhas directas disso, eu nesse campo sempre fui muito mais espectador...

é um tema sobre o qual eu ainda tenho esperança que este espaço surja como um lugar de varejamento e fixação dessas vivências. eu por meu lado sinto que são experiências dessas que me unem a pessoas e passados tão diferentes como aqueles que tenho o prazer de encontrar por aqui...

...)

pampam disse...

Eu só conheço um e por acaso até é dos Olivais Norte.

joão belo disse...

o mais impressionante é que, excepto o primeiro (por causa da barba), e o terceiro (era um magrelas) a contar da esquerda, têm todos o mesmo ar de quando saiam dali dos arbustos ao pé do tó depois de esfumaçarem um pintor. excepção também para o da segunda bancada (o tipo era mais sopro de flauta) e o da ponta direita (esse, como eu, era uma espécie de Óbelix, tinhamos caído no caldeirão da sopa quando éramos putos e fazíamos só número e barreira contra o vento)

Rua Cidade de Inhambane disse...

Figuinhos da Mina, Joao Belo... e tb latex21, 41 ou parecido.
Foi na festa da Rosinha e da Camy no beato...tb lá estiveste??? Não vou falar das vivencias dos outros... a experiencia de cada um cada um que fale por si... também fui espectadora de muita coisa que se passou entre o antes e o depois...