quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
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18 comentários:
Lembro-me do terreno onde foi construído esse fórum, mais diria do que templo, cheio de ervas daninhas e hortas, à bom português de cana e placas metálicas...percorri os carreirinhos que por lá havia de bicicleta, na idade da inocência e, mais tarde, do esplendor na relva...
Era um autentico esplendor na horta...
era era, e às vezes 'esplendia' tanto que um gajo se conseguia perder no carreiro!
Nas catacumbas do blog há iconografia dessas “terras” e carreiros…
Às vezes fazia aquilo a correr com medo de saltar algum gandulo dos canaviais, para apanhar o 21 até casa...sim porque naquela altura não havia nenhum cavalheiro que me levasse até à outra banda!!!
Não tem nada a ver o assunto, os srs administradores que me desculpem, mas estou na BTL com o meu irmão Luis, no stand da Madeira (Terras de Aventura, se quiserem lá dar um salto!
...olha que havia cavalheiros que até te iam levar a casa!!!
Mesmo que ela fosse na Madeira!
Na altura, não havia cavalheiros, hoje em dia não há o 21...
Ó Vila, viste bem a resposta do Beira?????
Aquilo metia medo, sim, mas, de bicicleta, eram rodas para que vos quero, por ali fora, e o grupo era grande e, por isso, inocente de perigos e esplendoroso de bravura...ora quem diria que me havia de lembrar daqueles carreiros tenebrosos..estranho, hoje em dia, até me parecem bonitos, assim vistos de longe...
Na altura não havia cavalheiros?
G'anda murro em todos nós Lobita. Até fiquei com o olho negro... e o orgulho ferido.
mamadu: não sou defensor de damas que ainda por cima não necessitam de defesa, mas quem fez a afirmação foi a vila pery.
Por isso mesmo, mais tarde "arranjei" à nossa V.P. um cavalheiro bem entroncado para a acompanhar.
Pois ... a V.P., mas essa está desculpada. Um kiss para ela.
Levei tantas miúdas a casa nessa altura, que devo estar perdoado... ou não. Ainda posso levar, mas não sou muito entroncado.
Vila, Quero ver se vou dar uma espreitadela à BTL este fim de semana, quanto mais não seja para dar uma grande beijoca ao teu mano, que não vejo há 20 anos...sem exagero!
Disse o Mamadu: "Pois ... a V.P., mas essa está desculpada." então acusas-me de te dar (a ti e a todos os homens presentes) um belo soco no estômago???... a tua deixa não era essa...ter-te-ei ouvido a dizer "Desculpa Lobita..." ???
O nosso carreiro era a quinta do Senhor Manel, o nosso porteiro. Ainda estou a ouvir a Dona Lucinderela (como nós lhe chamávamos) a dizer "Ai menina, tenho de ir ali abaixo à quinta buscar a chave ao meu marido". Aquelas mini hortas estão agora muito na moda, aqui chama-se "allotments" e até há livros da moda e de cozinha publicados sobre a matéria que tem atraído o intelectual urbano com saudades de ligação à terra.
O nosso carreiro era muito acidentado, não sei se será da minha memória sempre dada a fantasias, mas lembro-me de haver uma parte mais funda mais ou menos a meio. E estou com a Vila Pery, às vezes metia medo.
bem prega há muitos anos o Arq. Ribeiro Teles essa ideia das mini hortas nas cidades.
e as cobras? também por lá apareciam de vez em quando no meio do matagal.
Lobita: sorry, sorry and sorry. Eras mais nova do que eu, e não me lembro de ti, ma parece que conhecias uma das minhas irmãs.
Sou nova por aqui, mas permitam-me, já que se falou nos carreiros pré-fórum-templo-moderno, dizer que os carreiros deveriam ter lá ficado...e as hortas também, mais arranjadinhas, com uns jardins à volta, umas árvores, tipo Vale do Silêncio...NUNCA se deveria ter construído o fórum-templo-bláblá que só veio destruir o intimismo recatado de um bairro único. Conheci estudantes de arquitectura vindos da antiga Alemanha de Leste que vinham para cá com indicação do professor para visitarem o bairro dos OLivais, como exemplo e modelo do que poderia ser uma urbanizção humanizada...infelizmente, o gigantismo caiu como uma bomba sobre os antigos carreiros, por tenebrosos que fossem...e destruiu em parte o bairro. Por vezes, mais vale estar quieto e deixar as hortas pulular...
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