Arrastávamos a adolescência até ao mais que se podia. Depois começaram as (e)migrações, a vida adulta há quem lhe chame. Alguns (e)migrantes calcorrearam estradas parecidas, outros pararam - por vezes - em entroncamentos comuns, matando sedes e fomes. Depois, em cada paragem, haveriam de narrar do onde e como de alguns dos outros, esses que haviam cruzado.
Mas outros, vários, seguiram lonjuras que os tornaram apenas passados. Agora, de repente, encontro rastos, melhor dizendo espumas, de um bem antigo parceiro. Percebo porque o perdera, que se fez Nemo, migrante nos fundos do mar. Parece ainda, diz na foto, que me atravessou as vizinhanças. Não seria de termos unidos as nossas "sedas"?
7 comentários:
Dada a profundidade do post acho a fotografia escolhida demasiado superficial. Devia ser (talvez) uma fotografia do Titanic, ou de uma lula gigante das fossas abissais.
Buzinas (do mar)
hé que levar esse fundo do mar, agora descoberto, para as prateleiras das "oliveiras por aí espalhadas"
Senhor Fulacunda, não poderia estar mais de acordo. Espero que algum "administrador" deste magnífico local realize tal digno acto
Delicioso fundo do mar este.
as gentes dos Olivais não se cansam de estar e de emigrar e de voltar ...eu cá acho que aqui não há paragens, nem mesmo com as mortes .
POis é, sou eu...é bom voltar e ve ro OLivesaria vivo!
Pois é, sou eu! :)
Regressa-se sempre ao local do crime, neste caso, ao local dos mais belos crimes da minha vida: os OLivais, aqui, agra, OLivesaria.
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