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quarta-feira, 13 de maio de 2009

as maquetas ...

... que um olivalense encontrou

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Hora de almoço, depois das aulas. O pessoal empanturra-se com o que houver e no fim enfia com dois papo-secos para arrematar a fome. De seguida pira-se, bate com a porta da rua e lança-se em passo acelerado para a pressa do resto do dia. Mas em chegados tudo vira mais calmo, seja lá onde isso for, que nalgum sítio da rua certamente, um dos sítios do costume onde esteja a malta. Depois pingamos pelas casas dos refractários: soam três toques de campainha ou tenta-se um assobio codificado. Nem se aguarda resposta que essa não espera, ou melhor, diz que lá estamos à espera, no sítio do costume. Entretanto passamos por casa e entramos pela porta da cozinha, sempre aberta e guardamos duas maçãs no bolso que daí a nada a fome esperta de novo e depois já só no lanche, e voltamos então a aquietar-nos já no mesmo sítio do costume. Aos poucos vão chegando, todos trincando os restos do almoço, com cumprimentos ligeiros que nem se nota antes terem havido despedidas. E é tudo tão seguido, tudo tão naturalmente após o último momento em que ali estiveram que nem surge ímpeto de iniciar conversa. Ela vai brotando serenamente, ao ritmo de quem vem chegando como se nunca tivesse partido e assim até à hora de jantar, sempre assim. Um destes dias é possível que alguém diga algo de verdadeiramente novo, mas é certo que poucos lhe darão atenção que as palavras aqui até nem são o mais importante. Que importante é estar por ali, por entre todos, até que algo se passe ou o fechar do dia – como interrupção a que ninguém liga – os leve de volta para casa. Não há nada que tenha de ser dito ou feito, que amanhã, sabe-se, mesmo que ninguém o diga ou escute, amanhã haverá mais. E era assim que se seguia, com desfrute, sem ânsias, como se todo o tempo do mundo se pudesse sentar connosco naquelas escadas, volteado por entre os dedos brincalhões, ligando distraidamente o que foi com o que há-de vir …

… até ao dia que de longe, por detrás de um nickname estranho, houvéssemos de escrever despudoradamente que tudo aquilo, aquele desprendimento, nos parecerá um enorme esbanjamento. Desses dias de lá de longe, de onde hoje escrevemos, em que o tempo já não escorre assim e o pessoal que anda por aí, sempre que o vemos, já se sente na embaraçosa obrigação de nos cumprimentar. Ou já nem isso, que já pouco disso o fazemos de mão estendida, ampla, generosa, quente e pegajosa de suores e manteigas escorridas das sandes. Que agora quase tudo, mesmo o acenar das "escadas onde nos sentávamos com duas maçãs no bolso", até já isso se vai fazendo por via de um frígido e apressado endereço electrónico. Falta carne.


por Fulacunda

sábado, 17 de janeiro de 2009

há bocados dos olivais ...





















... que chegam ao Algarve

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Em varejando bem

... lá acaba por nos cair nas mãos mais uma azeitona!















O Ricardo Cabral é autor de banda desenhada, ilustrador e tem um belíssimo blog (de onde foi extraída esta ilustração sobre lisboa) ... e aqui também*.

* acrescentado após alusão nos comentários deste post

Ainda que razoavelmente mais novo que a maioria dos frequentadores deste bairro, perdão, deste blog, será que alguém o conhece?

E vai mais um para a coluna dos links.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

actualização de links (*)






Na coluna da esquerda foram suprimidos da secção "oliveiras por aí espalhadas" três blog's de autores com origens olivalenses que há um tempo significativo nada editam, a saber: "a memória inventada", "colheita de 63" e "antigamente". Estes blog's, porque continuam disponíveis, transitarão então para uma nova secção a que chamámos "oliveiras em pousio" para que assim os distingamos daqueles que continuam com uma actividade de edição regular.

Não se retiraram ainda desse espaço outros blog's que neste momento se encontram com declarações de encerramento por se levantarem duvidas sobre a efectiva irreversibilidade dessa determinação, já que os seus veteranos autores são várias vezes reincidentes nesta intenção de mortalidade dos seus blog's. É o caso do "apenas+1", sete vezes autodeclarado defunto e do "ma-schamba" que, senão tantas, outras muitas vezes se (re)encerrou também. Vigiaremos de perto os humores desses sítios antes da excisão final.

Entretanto têm sido acrescentados novos links a blogs de olivalenses sempre que estes nos forem notados, como foram recentemente os casos do "nuno fonseca (illustration)" e do "os amigos de alex". Aproveitamos para fazer um apelo a quem souber de outros blog's que por essa condição devam ser aqui divulgados que façam o favor de nos informar.


(*) ou Elos - de acordo com a ortodoxia do léxico português veementemente defendida pelo saudoso Bolama

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

é só varejar a blogosfera

... e é vê-las cair !

mais uma azeitona,
mais um testemunho